domingo, 13 de julho de 2008

Horário de Treinamento

Qual é o melhor horário para treinar ?

Essa dúvida é muito comum em academias. Mas antes de respondê-la, é melhor definir qual é seu objetivo e em seguida entendermos alguns conceitos acerca da fisiologia.

É muito importante diferenciar exercícios aeróbicos de exercícios anaeróbicos. Exercícios aeróbicos são aqueles onde você mantém seus batimentos cardíacos elevados (70-80% do máx.) e constantes. Dentre eles estão correr, pedalar e nadar.

Exercícios que envolvem movimentos rápidos e intensos seguidos de descanso (mesmo que sejam extenuantes) são considerados exercícios anaeróbicos. Quando você vai a uma academia fazer musculação, você está indo fazer um exercício anaeróbico. Ao fazer abdominais ou flexões, você também está trabalhando seus músculos desta forma.

Quando você acorda, a quantidade de carboidratos no seu corpo é bastante baixa já que sua última refeição foi na noite do dia anterior. Como esta reserva de carboidrato é muito baixa ao acordar, esta é a melhor hora para praticar uma atividade aeróbica caso seu objetivo seja emagrecer. Nesse horário, nosso organismo usa uma porcentagem maior de gordura como energia.

Se você fizer uma atividade aeróbica logo após fazer uma refeição rica em carboidratos, seu corpo irá usar estes recém ingeridos carboidratos como fonte de energia, e não a gordura que você quer tanto queimar.
Já com os exercícios anaeróbicos ( hipertrofia ) você não deve fazê-los sem se alimentar. O objetivo destes é aumentar sua massa muscular para aumentar seu metabolismo. Você precisa de energia para fazê-los e por isso deve se alimentar antes.

Se você faz um exercício anaeróbico sem se alimentar, você prejudica sua performance e pode obter um resultado contrário ao que deseja. Ao invés de aumentar sua massa muscular, você poderá perder massa já que o organismo usará proteínas do próprio músculo para gerar energia.

Se você quer se exercitar 2 vezes ao dia (uma seção de aeróbico e uma seção de anaeróbico em horas diferentes), o melhor a fazer é se alimentar, depois fazer um exercício anaeróbico e só depois fazer um exercício aeróbico.

É importante ressaltar que se você tem o hábito de fazer um exercício aeróbico pela manhã e logo depois fazer um exercício anaeróbico, você não deve deixar de fazer o café da manhã. Fazer o exercício aeróbico depois do exercício anaeróbico é melhor já que você usa os carboidratos que ingeriu no café da manhã durante a seção do exercício anaeróbico e, quando começar a seção aeróbica, o seu corpo já não terá muitos carboidratos e irá queimar mais gordura.

Estratégias nutricionais para o aumento de massa muscular

O aumento expressivo da massa muscular só é possível quando existe sinergia entre o treinamento, o descanso, a alimentação e uma suplementação nutricional adequada (se necessário). Quando apenas um destes fatores não está adequado, sem dúvida, o processo de hipertrofia muscular será prejudicado.

A hipertrofia ocorre apenas a partir do saldo de síntese protéica, ou seja, quando a síntese de proteínas excede a degradação protéica. Para maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os fatores que promovam a síntese e diminuam a degradação protéica.

Um grande número de potenciais fatores pode influenciar as alterações induzidas pelo exercício sobre o metabolismo protéico muscular, incluindo tipo, intensidade, freqüência e duração do exercício, fatores hormonais, duração do período de recuperação pós-exercício de força e ingestão dietética. A ausência de uma ingestão alimentar adequada mantém a síntese protéica negativa, mesmo com a presença do exercício de força.


Estima-se que em torno de 60-70% do sucesso em um programa de treinamento dependa da alimentação. Portanto, este artigo apresenta várias estratégias nutricionais que não podem ser negligenciadas quando se tem por objetivo o aumento da massa muscular. São estratégias fundamentadas em anos de experiência atuando com bodybuilders de alto nível. Os adeptos deste esporte são ótimos parâmetros, pois buscam a condição máxima de apresentação física em simetria, densidade, volume e definição muscular. Eles estão para o nosso trabalho com indivíduos freqüentadores de academia não atletas, como a Fórmula 1 está para a indústria automobilística. Ou seja, podemos utilizar as mesmas estratégias/princípios, logicamente com as devidas proporções.


1. Estabeleça objetivos factíveis! Primeiramente deve-se ter ampla consciência que sem o uso de drogas anabólicas nocivas à saúde, é praticamente impossível um ganho em massa isenta de gordura superior a dois quilos em um mês. Vale mencionar também que conforme o indivíduo torna-se cada vez mais adaptado ao treinamento, a evolução torna-se mais lenta.

2. Atenção com sua ingestão calórica! Um dos erros mais comuns é ingerir a mesma quantidade ou até menos calorias do que se gasta, ficando com um déficit energético considerável. Essa prática certamente impedirá o processo de hipertrofia. Não se esqueça que a capacidade do músculo de formar novas proteínas musculares depende não só da oferta de aminoácidos da dieta, mas também da ingestão energética. O equilíbrio energético positivo é importante na resposta imunológica e na liberação hormonal. Para proporcionar um adequado ganho de massa muscular, deve-se ingerir em torno de 500 calorias acima do gasto energético por dia. Ou seja, se o indivíduo possui um gasto energético de 3000 calorias/dia, necessita ingerir pelo menos em torno de 3500 calorias para obter um processo anabólico. Existem alguns indivíduos/atletas que utilizam uma ingestão calórica bem mais elevada. No entanto, o risco de ocorrer um indesejável acúmulo de gordura corporal é grande.

. Procure crescer sempre com qualidade! Nas décadas de 1980 e 1990, era comum indivíduos que buscavam o ganho de massa muscular preocuparem-se em aumentar muito o peso corporal, ingerindo uma enorme quantidade de calorias. Essa prática provocava um aumento muito grande no tecido adiposo. Após atingir o peso desejado, iniciava-se o processo de perda de gordura. Porém, com o passar do tempo, observou-se que essa não era a forma mais inteligente, pois, na fase de definição, boa parte da massa muscular conquistada com árduo sacrifício, era rapidamente perdida. Antes de começar qualquer trabalho, para os mais gordinhos, recomenda-se diminuir o excesso de gordura corporal antes de se iniciar um processo para aumento de massa muscular. Nesse período, o indivíduo deve preocupar-se não somente com o aumento da massa magra, mas também em evitar o acúmulo de tecido gorduroso, para garantir uma fase de definição mais curta e menos árdua. Quanto menor e menos intenso for o período de definição muscular, menores as chances de perda de massa magra.


4. Faça um fracionamento correto das refeições! Sabe-se que a alimentação causa um substancial aumento na síntese protéica e uma pequena inibição na degradação, o que resulta em um acréscimo de proteína muscular. Todavia, a resposta anabólica da alimentação é transitória, e dentro de algumas horas após o término da refeição, ou após um período de jejum, há a reversão desses dois processos (degradação > síntese). Desse modo, o ideal seria manter uma média entre cinco e sete refeições diárias, alimentando-se a cada 2,5 – 3 horas, visando garantir um contínuo estado anabólico.

5. Mantenha a ingestão de proteínas adequada em todas as refeições! O músculo esquelético possui em torno de 50% da proteína corporal total. Seus dois componentes dominantes são a água e a proteína, na razão de aproximadamente 4:1. A proteína corporal está em constante reciclagem , com síntese de novas proteínas e degradação de antigas proteínas. As mudanças que ocorrem na massa muscular refletem alterações nas taxas de síntese e degradação protéica corporal. Quando há maior disponibilidade de aminoácidos livres, ocorre ativação das taxas de síntese protéica. Porém, à medida que essa disponibilidade cai, o organismo passa a usar as proteínas estruturais, ativando as taxas de degradação protéica. A quantidade protéica necessária para o indivíduo que treina com alto volume e/ou intensidade deve ser oferecida durante todo o dia, devendo ser distribuída em todas as refeições. Essas proteínas devem oferecer, sobretudo, aminoácidos essenciais (proteínas de alto valor biológico) para que sejam utilizadas no crescimento muscular. Alimentos como aves, carne bovina magra, peixes, lacticínios desprovidos de gordura e ovos devem fazer parte de todas as refeições diárias. Quando houver impossibilidade da utilização de um desses alimentos, seja por dificuldade de transporte e/ou falta de tempo, recorrer a suplementos protéicos pode ser uma boa medida. Isso não significa que a hipertrofia muscular somente será obtida com a ingestão de uma quantidade exacerbada de proteínas. Recomenda-se em torno de dois gramas de proteína para cada quilo de peso corporal. Um indivíduo com 90 kg deveria ingerir em torno de 180 gramas de proteínas ao dia. Esta quantidade seria suficiente para aqueles indivíduos mais prudentes/inteligentes que ficam distantes de qualquer droga anabólica. Sem dúvida, o uso dessas drogas otimiza muito a síntese protéica, tornando necessária uma ingestão protéica bem mais elevada.

6. Tenha um bom equilíbrio de todos os nutrientes! Muitos indivíduos ainda preocupam-se somente com a ingestão protéica, esquecendo da importância dos outros nutrientes. A dieta deve conter quantidades adequadas de proteínas, carboidratos e lipídios, variando de acordo com características individuais e fase do treinamento. Outro grande erro é negligenciar a ingestão de micronutrientes (vitaminas e sais minerais). A deficiência de uma vitamina ou de um sal mineral na dieta pode interferir diretamente no ganho de massa muscular, mesmo que a dieta contenha quantidades adequadas de macronutrientes. Portanto, nunca deixe de lado as frutas, verduras e legumes.


7. Se alimente corretamente também nos dias de descanso! Muitas pessoas ainda acham que a dieta deve ser seguida adequadamente somente nos dias em que houver treinamento com pesos. No entanto, não se deve esquecer que a degradação protéica dos grupamentos musculares solicitados durante o exercício de força permanece elevada por até 24 horas, e a síntese protéica muscular permanece acima dos valores basais em média por até 24-36 horas. Ou seja, mesmo nos dias com ausência de treinamento (descanso), ocorre a hipertrofia muscular. O ideal é escolher somente um dia da semana, normalmente aos domingos, para comer o que quiser e gostar (logicamente sem grandes exageros). Nos outros seis dias da semana, a dieta deveria estar o mais próximo do ideal possível.

8. Administre a quantidade e o tipo corretos de carboidratos! Tenha em mente que existem diferentes tipos de carboidratos, a principal fonte de calorias no organismo. Eles podem ser simples e complexos. Quanto mais complexos, mais demoradamente eles “queimam” e mais eficiente e sustentada será a liberação de energia. Já os carboidratos simples liberam energia rapidamente. Os carboidratos complexos existem em cereais, tubérculos, massas e pães. Já os carboidratos simples estão presentes em frutas e no açúcar de mesa. No entanto, deve-se também considerar sempre o índice glicêmico desses alimentos. Esse índice reflete o impacto que determinado tipo de carboidrato exerce sobre a glicose sangüínea. Salvo na refeição imediatamente após o treinamento, deve-se preferir sempre carboidratos de baixo índice glicêmico. Batata-doce, cará, inhame, pão integral, arroz integral, macarrão integral e aveia, por exemplo, são boas opções. Tanto o excesso, quanto a ausência de carboidratos na dieta, trariam conseqüências indesejáveis. A primeira situação proporcionaria um indesejável acúmulo de gordura e a segunda atrapalharia consideravelmente o ganho de massa magra, além de não ser condizente com a saúde.

9. Ingira a quantidade correta de gorduras! Ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, em função da má publicidade, a gordura é um macronutriente essencial em nossa dieta. Uma alimentação deficiente em gorduras não é condizente com uma boa saúde, pois elas auxiliam no processo digestivo, transporte de vitaminas lipossolúveis, compõem a estrutura de todas as membranas celulares e ainda são precursores de diversos hormônios. E ainda, diversos estudos comprovam que a ingestão adequada/suplementação de ômega 3 otimiza a hipertrofia muscular. É interessante manter um aporte lipídico entre 15 e 25% das calorias provenientes de toda dieta. Apenas em torno de 1/3 destas deveriam provir de gorduras saturadas, sendo que os 2/3 resultantes deveriam provir de gorduras monoinsaturadas e de gorduras poliinsaturadas.

10. Não se esqueça das fibras alimentares! Fibra alimentar é o termo geral para designar os diversos polissacarídeos de carboidratos encontrados nas paredes das células vegetais. Por serem resistentes a enzimas digestivas, eles deixam resíduos no trato digestório. As fibras alimentares são encontradas em duas formas básicas: solúveis e insolúveis em água. As fibras solúveis incluem gomas e pectinas, enquanto as fibras insolúveis são: celulose, hemicelulose e lignina. As fibras insolúveis atravessam todo o trato gastrintestinal sem serem metabolizadas, mas as fibras solúveis podem ser metabolizadas no intestino grosso. Dietas ricas em fibras parecem evitar doenças como câncer de cólon e hemorróidas. Os alimentos à base de trigo e verduras são boas fontes de fibra insolúvel, enquanto aveia, leguminosas, legumes e frutas são excelentes fontes de fibras solúveis. Recomenda-se uma ingestão entre 20 e 30 gramas de fibras diariamente.

11. Esteja sempre bem hidratado! A água representa entre 60 e 70% do peso corporal do homem, portanto, é um nutriente de fundamental importância para a vida. Deve-se manter uma ótima ingestão de água durante todo o dia, e não apenas durante a atividade física. A quantidade recomendada depende de fatores individuais e a ingestão deve ser a mais fracionada possível, já que a sede não é um bom indicador de hidratação. Normalmente, quando sentimos sede, significa que nosso organismo está apresentando uma redução em torno de 2% de seus líquidos corporais. Lembramos que a água é o melhor e mais importante diurético existente! Um ótimo aporte hídrico é fundamental para a hipertrofia muscular, além de manter sua saúde.

12. Não se esqueça dos antioxidantes! Com objetivo de prevenir o estresse oxidativo, o organismo apresenta um grande número de antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, que previnem a formação das espécies reativas de oxigênio ou são capazes de eliminar tais substâncias . Estudos demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem iniciar um processo deletério nas células e tecidos, chamado estresse oxidativo. Este pode levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição da performance física, fadiga, estresse muscular e overtraining . Algumas pesquisas indicam que a quantidade fisiológica de antioxidantes pode não ser suficiente para prevenir o estresse oxidativo induzido pelo exercício e que antioxidantes adicionais podem ser necessários para reduzir o estresse oxidativo, o dano muscular e o processo inflamatório. Aqui, podemos destacar a vitamina C e a vitamina E. A administração de antioxidantes, como as vitaminas C e E, podem reduzir a lesão oxidativa causada pelo exercício. O ótimo desenvolvimento muscular não pode ser acompanhado de um estresse oxidativo acentuado, pois criaria situações adversas para o metabolismo celular. Conseqüentemente, cresce a importância da suplementação antioxidante – desde que bem orientada – no sentido de manter íntegras as membranas celulares durante o exercício.

13. Inclua alimentos funcionais em sua dieta! Atualmente, muito se pesquisa sobre alimentos funcionais, ou seja, aqueles que possuem elementos benéficos à saúde, à capacidade física e ao estado mental, além dos nutrientes básicos de uma alimentação saudável. Podemos citar: vinho tinto, chá verde, molho natural de tomate, alho, oleaginosas, cebola, temperos naturais (manjericão, alecrim, orégano), linhaça e cereais integrais.


14. Alimente-se antes do treinamento! É conveniente realizar uma refeição sólida em torno de 60 a 90 minutos antes do treinamento. Este período é bem variável, pois enquanto algumas pessoas podem apresentar um ótimo rendimento realizando uma alimentação sólida apenas 30 minutos antes do exercício, para outras essa prática pode ser desastrosa. Portanto, a individualidade sempre deverá ser respeitada. Essa refeição deveria conter uma quantidade adequada de carboidratos complexos e proteínas, além de ser reduzida em fibras, frutose e gorduras. Nesse momento, uma refeição com a quantidade adequada de carboidratos aumenta de forma significativa o conteúdo de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo um importante fator para melhorar o desempenho.

15. Alimente-se depois do treinamento! Imediatamente após o treinamento, é interessante realizar uma refeição o quanto antes, para auxiliar no processo de recuperação e evitar o catabolismo. Essa prática promoverá melhor perfil hormonal anabólico, diminuição da degradação protéica miofibrilar e rápida ressíntese de glicogênio. A fim de garantir maior praticidade, o uso de suplementos, nesse caso, é bem interessante, pois além da dificuldade de transporte, observa-se em treinamentos mais intensos, o que é conhecido como anorexia pós-esforço, dificultando o processo alimentar. Após um período de no máximo 60 minutos, é interessante realizar uma refeição contendo uma boa quantidade de proteínas de alto valor biológico, carboidratos complexos, e restrita ao máximo em gorduras. Nesse momento, os níveis sangüíneos do hormônio anabólico insulina encontram-se elevados, o que propicia uma ótima absorção dos nutrientes ingeridos.

16. Escolha a melhor suplementação alimentar! Deixemos bem claro que a suplementação alimentar depende exclusivamente da alimentação do indivíduo. Não é possível realizar a prescrição de um suplemento sem antes ter sido realizada uma análise minuciosa sobre a dieta, necessidades nutricionais, treinamento, dados antropométricos, etc. Infelizmente observamos que a maior parte dos suplementos são indicados ao “pé do ouvido”, sem o devido controle sobre esses fatores. E mais: normalmente quem faz a prescrição é o próprio dono da loja de suplementos ou algum amigo de academia. É impossível fazermos um ranking dos melhores suplementos alimentares, pois o que pode ser fundamental para alguém, pode ser totalmente desnecessário para outro. Por exemplo, uma pessoa que não possui a menor possibilidade de realizar as refeições intermediárias devido ao montante de trabalho se beneficiaria muito com uma refeição líquida. Já para outra pessoa que possui uma rotina diária tranqüila, o uso de refeições líquidas é desnecessário. No entanto, dois momentos peculiares em que a suplementação realmente é muito interessante para todos aqueles que visam uma hipertrofia muscular (exceto iniciantes), seria antes e após o treinamento. O uso de maltodextrina acompanhado de uma pequena quantidade de whey protein proporcionaria um melhor rendimento associado a um aumento na síntese protéica. Para aqueles indivíduos com um nível mais avançado, devido à alta intensidade do treinamento, além de maltodextrina e whey protein , o uso de BCAAs e glutamina parece ser interessante. Ainda para os indivíduos em nível avançado, a inclusão de outros suplementos, tais como o HMB em determinados períodos também pode ser útil. Já imediatamente após o treinamento, recomenda-se o uso de um shake contendo proteínas de rápida absorção ( whey protein ), além de uma mistura de carboidratos com alto índice glicêmico (dextrose e maltodextrina). Esses valores são variáveis de acordo com cada indivíduo, mas como parâmetro, em torno de 1 grama de carboidratos por kg de peso corporal (50% maltodextrina e 50% dextrose) e 0,5 gramas de proteínas hidrolisadas por kg de peso corporal parece ser o suficiente para garantir uma ótima ressíntese de glicogênio, uma excelente liberação do hormônio anabólico insulina, otimizar a síntese protéica e interromper a proteólise. Em nível avançado, pode-se ainda enriquecer essa solução com BCAAs, glutamina e HMB, dependendo de sua disponibilidade financeira.

CONCLUSÃO


A pergunta mais comum entre os praticantes de musculação é: qual o segredo para aumentar a massa muscular? A resposta é uma só: conhecimento! Este artigo teve por objetivo colocá-lo no caminho, pois o processo do conhecimento é uma jornada sem fim. Por isso, que a cada dia aqueles que se engajam em um processo sério de treinamento adquirem corpos cada vez mais perfeitos e os bodybuilders estão cada vez maiores e mais definidos. Procure estar sempre atento e cuidado para não absorver informações sem fundamento. Sempre procure a orientação de um profissional especializado.

Por que treinar força?

Imagine-se realizando suas atividades cotidianas e pense: o que lhe ajudaria mais em desempenha-las? Há um número cada vez maior de pessoas interessadas nos benefícios do treinamento com resistência. Aos poucos os resultados do treinamento de força vão ocupando seu lugar e mostrando que sendo o indivíduo atleta ou não, deve realizar treinamento de força não só para o aumento da performance , mas também para facilitar o seu dia-a-dia.

Vamos entender de uma forma prática que força é o esforço necessário para fazer algo, e daí vemos que para que você carregue seu filho no colo, ou mesmo troque um botijão de gás, você tem que realizar um esforço; então por que ter como atividade física somente caminhada, corrida, natação e outros exercícios de predominância aeróbia? Que benefício tão grande só esses exercícios proporcionam? Essa pergunta poderia ser feita a vários profissionais do ramo ao realizar uma prescrição para um idoso, por exemplo, que possui várias limitações e necessita de força para vence-las, sugerem que sejam feitos somente exercícios aeróbios, alongamento, “ginástica para idosos” etc, por entender, não sei como, que apenas essas atividades podem ajuda-lo a levantar-se da cama, carregar seu neto no colo, ir ao super-mercado etc. Quero que fique bem claro que não sou eu que estou dizendo que o treinamento de força é muitíssimo eficiente, são todos aqueles que realizam esse treinamento e que ao lerem esse texto, verão que gostariam de dizer que eu escrevi a várias pessoas.

Veja que muito do que é preconizado em determinadas épocas, é veementemente desmentido em outra, então vai aí um conselho: sempre duvide e questione afirmações de muita certeza e que são colocadas como a única verdade em um meio com tantas descobertas e inovações.

A importância da avaliação física

Atualmente, as pessoas estão procurando cada vez mais as práticas desportivas, sejam elas ao ar livre ou em ambiente fechado, como nas academias. Mas, infelizmente, esquece-se que o conhecimento da sua condição física atual se faz necessário para que seja possível detectar e/ou prevenir algum tipo de doença e quantificar e qualificar a intensidade/volume adequada para a rotina de exercícios a ser seguida. E com isso, alcançar os resultados esperados, sejam eles estéticos, profiláticos ou visando resultados desportivos, por exemplo.

É comum as pessoas confundirem avaliação física com avaliação médica. A primeira tem por objetivo realizar uma triagem inicial sobre o indivíduo e o acompanhamento periódico da evolução dos resultados obtidos, buscando sempre a melhor estratégia e ergonomia no alcance dos mesmos e qualquer indício de patologia, é recomendada a visita ao especialista médico. Já avaliação médica tem por objetivos identificar doenças preexistentes ou suspeita das mesmas e determinar o tratamento mais adequado. Existem academias e departamentos de avaliação física que disponibilizam desses dois atendimentos, facilitando para o aluno e maximizando a obtenção de dados sobre o nível de aptidão atual do avaliado e proporcionando assim, uma melhor elaboração do trabalho físico a ser seguido.

Iniciar a prática desportiva sem o mínimo conhecimento é o mesmo que caminhar com os olhos fechados e tentar chegar a algum lugar. Ë fundamental estabelecer metas e estratégias para o alcance dos objetivos almejados, e isso só é possível através da verificação das variáveis envolvidas, para que a partir da análise dos dados, possa ser estabelecido o melhor planejamento a ser iniciado e/ou mantido.

Praticamente todos os estabelecimentos desportivos (academias, clubes, estúdios de personal trainning, etc.) disponibilizam de um departamento de avaliação física, e basicamente os procedimentos adotados são os citados abaixo:

>> Anamnese: questionário detalhado sobre as condições atuais do avaliado (histórico familiar e pessoal de doenças, procedimentos cirúrgicos, utilização de medicamentos, fumo ou bebidas alcoólicas, hábitos nutricionais e desportivos e disponibilidade de horários para as práticas desportivas preferidas);

>> Avaliação cineantropométrica: obtenção dos dados relacionados ao corpo do avaliado. São os diâmetros ósseos, perímetros (circunferências) corporais e dobras cutâneas. Através dessas medidas, pode-se observar a densidade óssea, o somatotipo (tipo corporal de acordo com a constituição física), verificar a simetria entre os segmentos corporais (tronco e membros superiores e inferiores) e a determinação da composição corporal (peso de gordura, peso ósseo, peso muscular, peso visceral, peso de gordura em excesso e peso alvo), respectivamente. Existem muitos protocolos para a observação desses dados, mas os acima citados, são mais utilizados devido ao baixo custo e alta reprodutividade;

>> Avaliação neuromotora: análise das valências físicas força ou “resistência” muscular e flexibilidade. Existem muitos métodos para a avaliação, mas os mais comuns são “apoio” de frente sobre o solo ou “flexão” de braço, flexões abdominais e “sentar e alcançar” de Wells. Como no item acima, existem outras formas de avaliar as valências físicas, mas essas são de fácil aplicabilidade e baixo custo;

>> Análise postural: através da verificação visual ou com a ajuda de instrumentos específicos (simetógrafo, fio de prumo, etc.), o avaliador verifica qualquer desequilíbrio postural e o alinhamento do corpo do avaliado. Em caso de desvios graves é recomendada a visita ao especialista médico para maior aprofundamento. Atualmente existem softwares que avaliam a postura corporal através de fotos;

>> Avaliação cardiorespiratória: avalia a capacidade em sustentar uma atividade física onde ocorram ajustes hemodinâmicos (no sangue), cardíacos e respiratórios, por um período longo onde a energia seja provinda do metabolismo do oxigênio. Nesses testes verifica-se o VO2 máximo (quantidade máxima do indivíduo em utilizar oxigênio em um esforço físico) e atualmente, vem sendo muito utilizado a determinação do limiar anaeróbio, que, basicamente, identifica a utilização dos substratos energéticos (gordura e carboidratos principalmente) pelo organismo à medida que o esforço físico aumenta. São determinadas as zonas de batimentos cardíacos para que o avaliado se exercite, mantendo com isso uma margem de segurança e eficácia muito maior nas atividades desempenhadas. Vários são os métodos para a verificação dessa valência física, os quais podem ser realizados em bicicleta ergométrica, esteiras ergométricas, bancos (degraus) e pista de atletismo.

O esquema demonstrado acima, preferencialmente, deve ser realizado antes do início das atividades físicas e que se repetido em períodos regulares (geralmente 03 meses) para um melhor acompanhamento dos resultados. Para os atletas, os métodos são mais sofisticados, mais caros e, quase sempre invasivos (perfuram ou cortem o indivíduo ou colham seu sangue para análise laboratorial).

Vale ressaltar que a avaliação física é importante no ponto de vista da saúde, por proporcionar uma maior segurança para o treinador e o aluno, e no que se refere ao treinamento físico em si, pois só através de dados claros é possível alcançar as metas desejadas.

Qual o melhor tipo de roupa para a prática de atividade física?


Na antigüidade a roupa era um acessório usado para a proteção contra o frio, mas com o passar dos tempos foi tornando-se um adorno para incrementar a vaidade, e a partir desse momento começou a produção têxtil, que acrescentou às roupas feitas de peles de animais, as tecidas por materiais como a lã e o algodão. Então criou-se a moda. E inevitavelmente entramos nesse contexto. É praticamente uma obrigação social vestir-se bem, afinal de contas ninguém vai a um casamento vestindo bermuda e camiseta regata!!!

Bom, vamos então para o que interessa: quem por acaso nunca viu na rua uma pessoa correndo sob um sol de mais de 30°C trajando calça e casaco de moletom? Provavelmente esse indivíduo não está preocupado com as tendências da moda ou muito menos passando frio, na verdade ele está numa tentativa (equivocada) de emagrecer. Tem até aquelas outras pessoas que não estão acima do peso, mas apenas com uma barriguinha saliente, então o que fazem? Colocam um plástico em volta da cintura, na tentativa de “derreter” a gordura da barriga. Mas será que esse tipo de prática funciona?

A resposta é NÃO!!! Com certeza essas pessoas devem ter uma sensação de dever cumprido, quando chegam em casa e notam que a roupa está molhada, ou que o plástico está encharcado!! Mas molhado ou encharcado de que? De gordura é que não é. Simplesmente é uma grande quantidade de suor que deveria ter sido evaporado e não foi por causa da “barreira” que a roupa e o plástico formaram.

A evaporação do suor é um mecanismo imprescindível para a regulação da temperatura corporal, a qual é controlada por um constante equilíbrio entre a intensidade da perda do calor e a intensidade da produção de calor. Além da evaporação da água pela pele (suor) e pelos pulmões, o calor é perdido por outros dois meios: a radiação e a condução para o ar e para os objetos sólidos. Quando uma pessoa está despida e sentada num banco em um quarto com temperatura constante de 21°C, cerca de 60% do calor perdido por esse indivíduo é através da radiação, 15% por condução para o ar, 3% por condução para o chão e banco e por fim, cerca de 22% do calor produzido no corpo são removidos pela evaporação.

Existe um princípio em que se diz que objetos próximos estão sempre radiando calor de um para o outro, e o ser humano também radia calor para o meio, e o meio para ele. No exemplo acima o quarto estava em uma temperatura de 21°C, enquanto que em situação normal o nosso corpo tem a temperatura média de 37°C. Portanto se esse indivíduo estiver andando sob um sol de 40°C a temperatura do ar circundante fica maior que a do corpo e a tendência é que o meio radie grande quantidade de calor para o nosso corpo, fazendo com que não se perca calor por condução e radiação, sendo necessário utilizarmos outro mecanismo para equilibrar a temperatura corporal, como por exemplo um aumento da evaporação. É por isso que quando está muito quente suamos mais, mesmo estando parados, isso nada mais é do que uma tentativa de manter a temperatura corporal dentro dos limites ideais. De acordo com GUYTON (1988), a evaporação de um grama de água remove aproximadamente ½ caloria do corpo. Sob condições extremas, cerca de 1,5 litro de suor pode ser secretado a cada hora, o qual se for totalmente evaporado, removerá cerca de 800 calorias de calor. Ou seja, aquelas pessoas que estão se exercitando agasalhadas, formando uma barreira para a evaporação do suor, além de por em risco o funcionamento de seu organismo, estão perdendo menos calorias do que se estivessem fazendo a mesma atividade sem a barreira, ou melhor sem o agasalho.

Segundo McArdle (1998), fatores ambientais influenciam diretamente na taxa metabólica, por exemplo, indivíduos que moram em ambientes frios tem o metabolismo mais elevado, pois o organismo gera calor na tentativa de manter a temperatura central estável. Então, se o objetivo é emagrecimento, novamente o ideal seria utilizar menos roupa mesmo em climas frios.

Então qual seria a roupa ideal para a prática de atividade física? Um atleta competitivo, sempre busca uma melhor performance, é por isso que existem nadadores que usam roupas que imitam a pele de um tubarão, por exemplo, pois em uma olimpíada milésimos podem significar uma medalha de ouro ou a quebra de recordes mundiais. Em esportes como o Hóquei, por exemplo, a função da roupa é proteger contra impactos. Já que o objetivo da maioria de nós, apenas é atividade recreativa e/ou estética, temos que nos atentar a alguns detalhes. Bom, para as mulheres em específico tem um detalhe importante, que é dar sustentação aos seios, sendo muitas vezes necessário usar um top. Nos climas tropicais como o nosso, que faz bastante sol e calor, a roupa tem que ser planejada para dois fins: (1) para a proteção dos raios solares e (2) para permitir a máxima evaporação do suor. Portanto roupas mais claras refletem mais os raios solares fazendo com que elas sejam mais frescas do que a roupa preta, que absorve os raios luminosos.

E materiais como o linho e algodão permitem muito mais a evaporação do que tecidos plásticos e a lã. Hoje em dia a indústria têxtil e de materiais esportivos tem desenvolvido diversos tecidos com essas finalidades, podemos citar o exemplo dos chamados dry-fit, entre outros. Sem dúvida nenhuma, roupas leves, que permitam uma melhor execução dos movimentos, com tecidos frescos que permitem uma boa evaporação do suor e proteção contra raios solares, são as roupas ideais para praticar atividades físicas.

sábado, 12 de julho de 2008

Aprenda como ganhar músculos

Embora muitas atividades físicas colaborem para o aumento muscular, o treinamento resistido - exercícios com peso onde há uma resistência, como na musculação - é o estímulo mais eficiente para essa finalidade.

Com o aumento da massa muscular, você pode aprimorar o seu desempenho esportivo, aumentar a proteção dos ossos e articulações, melhorar a estética corporal e favorecer o conforto na vida diária e no trabalho físico. Mesmo as mulheres que não querem ficar musculosas precisam aumentar o volume dos músculos para modelar o corpo. O aumento de massa muscular e a diminuição da gordura corporal variam de pessoa para pessoa, pois cada organismo responde de uma forma à atividade física e aos planos alimentares. Alguns conseguem resultados mais rápidos, outros demoram mais, levando em conta a série, freqüência e intensidade da atividade física; alimentação, genética, problemas hormonais, entre outros fatores. Mas se você persistir na prática regular de exercícios e de uma alimentação balanceada, mais cedo ou mais tarde os resultados aparecem.

Para que haja aumento da massa muscular, o processo mais significativo é a hipertrofia (crescimento da célula). É através dela que o músculo aumenta de tamanho, após o treino de musculação. Nestes treinos, há uma sobrecarga tensional nos músculos. Esta tensão faz com que eles se contraiam em função da resistência oferecida. Durante o exercício, os filamentos de proteínas são destruídos. Isso mesmo, mas no período de descanso eles são refeitos numa proporção maior do que a destruição dos mesmos, ocorrendo o aumento do volume muscular.
A síntese de proteínas, após o exercício, é estimulada pelos hormônios anabólicos do nosso organismo que são:

- G.H. (hormônio do crescimento) formado por aminoácidos e estimulado pelos exercícios intensos, pelo sono e pela hipoglicemia.
- Testosterona (hormônio sexual masculino) sintetizada a partir do colesterol.
- Insulina (hormônio que atua na absorção de glicose pelas células) formada por aminoácidos e estimulados pela ingestão de carboidratos.

Mas, infelizmente, muitas pessoas - orientadas por profissionais não gabaritados e aptos a prescrever hormônios - tomam anabolizantes ou suplementos, causando sérios e irreversíveis danos ao corpo, adquirindo problemas renais e outros.
Saiba que o treinamento adequado aliado à alimentação equilibrada prescrita por um nutricionista darão excelente resultado. Se ele não for o esperado, dificilmente poderá ser melhor com suplementos e anabolizantes.

Na realidade, as drogas não fazem campeões. Muitas pessoas aumentam a massa muscular sem o uso de drogas e algumas tem tanta dificuldade que tem resultados muito pequenos mesmo utilizando essas substâncias, além de poderem vir a ter problemas de saúde. Essa dificuldade tem como principal fator o genético que não é possível de ser modificado.
Os principais pontos que você deve ter atenção para ganhar massa muscular são:

- Treinos de musculação, bem orientados de acordo com a sua necessidade
- Obedeça o tempo de descanso
- Duração de no máximo 1 hora de exercícios
- Os pesos devem ser difíceis
- O sono noturno deve ser suficiente para recuperar as energias
- A alimentação deve ser balanceada de acordo com a orientação do nutricionista
- Não esqueça dos alongamentos antes e depois dos treinos
- Leve a sério a musculação, pois ela sem dúvida pode trazer muitos benefícios e, se você desejar realmente aumentar a massa muscular, tenha disciplina e siga as dicas acima, respeitando os seus limites.

Abdomen – qual a melhor solução?

Abdomen – qual a melhor solução?

Os padrões estéticos mudam constantemente, ora prefere-se corpos mais musculosos, ora mais “secos”, houve uma época em que o corpo masculino era valorizado pelo seu tórax e o feminino pelos glúteos e coxas. Agora, homens treinam mais membros inferiores e mulheres preocupam-se com o “tchauzinho”, mas há uma parte do corpo que sempre está em evidência: a barriga.

Guardadas as devidas proporções, sempre procuramos controlar a quantidade de gordura da região abdominal e manter uma barriga sem saliências. Mas qual a solução para se obter um abdômen “sarado”? De 1 a 5 darei minha nota para as soluções mais comumente propostas.

Exercícios aeróbios Este tópico já foi bastante discutido em outras ocasiões (ver A verdade sobre aerobios e emagrecimento). Apesar de não ser a melhor opção para perda de gordura, os exercícios aeróbios podem ajudar a promover maior gasto calórico e elevar a queima de gordura. De uma cinco eu daria uma nota 2,5.

Musculação

Uma boa maneira de perder gordura e aumentar a massa muscular (ver Musculação e emagrecimento). Daria uma nota 3,5 Abdominais Apesar de ser discutível a perda localizada de gordura com exercícios específicos, os abdominais podem ajudar a hipertrofiar a musculatura da região, tornando os músculos mais aparentes, acho que 3,5 é uma boa nota.

Deitas

Se alguém lhe disser que tem uma dieta especial para perder gordura na barriga, não dê ouvidos. Uma alimentação equilibrada pode ajudar a reduzir sua quantidade total e/ou relativa de gordura, mas dificilmente direcionará esta perda para a região do abdômen. Creio que a dieta mereça nota 4.

Genética

A boa e velha genética. Aqui, como em todos os casos ela é um dos fatores fundamentais, determinando desde o acúmulo de gordura em determinada região até a aparência da musculatura, passando pela textura da pele. Há pessoas que naturalmente acumulam pouca gordura no abdômen, possuem um volume e “separação” muscular exemplares e a pele finíssima. Estes felizardos dificilmente terão problemas com sua barriga, mesmo que não se alimentem corretamente nem treinem de forma adequada, exemplos disso são vistos na construção civil e aldeias de pescadores. Mas a genética não é absoluta, muitas vezes a postura atrapalha um pouco e a barriga projeta-se à frente, dando um aspecto negativo. Nota 4,5 para a genética

Comportamento

Este tópico pode parecer estranho, mas o estresse está intimamente ligado com a chata “barriguinha”. O cortisol, hormônio liberado em situações de estresse, tem algumas funções inconvenientes, como: catabolisar o tecido muscular e acumular gordura na região abdominal. Desta forma, as alterações hormonais ocorridas em situações de estresse estão diretamente associadas à obesidade abdominal e suas comorbidades (BJORNTORP, 2001; RASK et al, 2002, WEBER-HAMANN et al, 2001)

Intervenções invasivas (cirurgias e mesoterapia)

A aplicação localizada de determinadas substâncias podem ajudar a curto prazo, alterando seu visual por um breve período de tempo, ou ajudar na correção de pequenos detalhes. Mas tome cuidado, pois se não forem acompanhadas de outras medidas elas geralmente são ilusórias e transitórias. O caso da lipoaspiração é mais complexo, um bom cirurgião pode fazer milagres, tendo uma intervenção nota 5, porém um “açougueiro” pode fazer um estrago, isto se você permanecer por aqui para ver os resultados. Por não ser um especialista deixarei este tópico sem nota, para ler mais sobre lipoaspiração veja o artigo: Lipoaspiração

Resumindo

Não há uma solução mágica, rápida, eficiente e definitiva para resolver o problema estético do abdômen, porém a combinação de atividade física, alimentação, atitudes saudáveis e, principalmente, uma boa postura podem trazer ótimos resultados. Em casos mais graves, porém, a lipoaspiração pode ser uma boa opção.

Body Pump

O Body Pump é uma aula muito procurada nas academias e também um dos programas de maior sucesso na história do Fitness. É uma aula de treinamento com pesos (utilizando uma barra e anílhas), sincronizados com as melhores músicas do momento, sob a orientação de professores especializados no programa. Somente professores certificados têm permissão de ministrar estas aulas, que só podem ser dadas em academias licenciadas.

Há uma atualização do programa a cada três meses (mudando-se os exercícios e as músicas), suporte técnico pela Body Systems e controle de qualidade desenvolvido pela Lês Mills International (da Nova Zelândia, onde foi criado). Cada programa é testado curiosamente por um grupo de profissionais, antes de ser repassado as academias, garantindo segurança, eficiência e motivação.

Principais benefícios:- O Body Pump pode ser realizado por homens e mulheres de todos os níveis de condicionamento.- Grande gasto calórico (em média de 400 a 500 calorias em 1 hora de aula).- Melhora da resistência e da força muscular.- Ajuda na queima de gorduras localizadas, definindo a musculatura.- Elimina ou ameniza a flacidez.- Promete rápida mudança estética.- Melhora da postura.- Grande motivação.

Mas, atenção!Sempre que tiver dúvidas na execução dos movimentos, dirija-se ao professor e nunca faça movimentos errados repetidamente. Preste atenção na postura. O professor deve estar sempre atento e observando todos os alunos.

Fibras nas dietas: um nutriente importante

A fibra é um elemento importante na composição da dieta por estar relacionada com o bom funcionamento intestinal. Mas, os seus benefícios não se resumem a isto e as fibras podem atuar na prevenção de várias doenças, como por exemplo a diabetes. De origem vegetal, a fibra não é absorvida pelo organismo e ela não contribue para o valor calórico dos alimentos ou refeições.As fibras são divididas em dois tipos:Fibras Solúveis: A principal fibra solúvel é a pectina, encontrada em frutas (laranja, maçãs), vegetais (cenoura), nos farelos de aveia e nas leguminosas. Esse tipo de de fibra é classificada como solúvel por reter água formando uma estrutura em forma de gel. Este tipo de fibra ajuda na diminuição do nível de colesterol, prevenindo o aparecimento de doenças cardiovasculares.
As dietas ricas em fibras solúveis ajudam no combate à obesidade, já que induzem a uma menor ingestão de alimentos e calorias.
A fibra solúvel contribui ainda para uma diminuição na glicose sangüínea devido à uma redução na absorção dessa substância.
Fibras Insolúveis:Encontradas em todos os alimentos vegetais, sua maior fonte são os grãos de cereais como milho, soja, grão de bico e nas frutas consumidas com a casca como a maçã, pera e ameixa.

As fibras insolúveis ajudam na prevenção de algumas doenças como a constipação e o câncer colorretal. Como a principal função desse tipo de fibra é velocidade do trânsito fecal, ela atua acelerando o movimento do bolo fecal através do intestino. Com isso, também diminui a exposição do cólon a agentes que provocam câncer, fazendo com que dietas ricas em fibras insolúveis atuem prevenindo o aparecimento de câncer nesse local.

Vale lembrar que para as fibras cumprirem o seu papel no organismo, é necessária a ingestão de bastante líquidos. Recomenda-se pelo menos 1,5 litros de água diariamente.
Por dia, uma pessoa deve ingerir entre 25 e 30 gramas de fibras. É importante uma dieta variada, que contenha farelos, aveia, frutas, verduras, legumes, grãos e pão integral nas refeições para alcançar esta quantidade.

A musculação aplicada aos esportes

É inegável a importância e necessidade da musculação quando aplicada corretamente às diferentes atividades esportivas. Um atleta de qualquer esporte reconhece o valor dos exercícios com peso no aprimoramento do seu desempenho.

O músculo é o motor do corpo, já a gordura acima do limite considerado normal é a carga. Os músculos movem os atletas e, se estiverem bem treinados, fortes e resistentes; moverão melhor e por mais tempo.

O ideal é trabalhar o corpo todo dando ênfase à necessidade muscular de cada esporte. A maioria dos esportes tem particularidades com relação aos grupos musculares mais exigidos em sua prática. Estes grupos devem receber atenção especial. Por exemplo: para jogadores de futebol, trabalhar com ênfase nos grupos musculares das coxas, glúteos, lombares, abdome e panturrilhas.

Depois de analisar os movimentos, músculos e articulações mais solicitadas em certa modalidade esportiva, deverá ser montado um programa de exercícios que mais se assemelham e que influenciam nos movimentos executados nos referidos esportes. Como exemplo vamos citar o remo. O remador deve trabalhar todo o corpo dando ênfase nas costas, braços, ombros e abdome. Sugerimos alguns exercícios como: puxador no Pulley, hiper extensões lombares, remada alta, remadas em geral, bíceps rosca direta, tríceps testa, entre outros.

O treinamento de musculação deve ser realizado com maior intensidade e freqüência longe das temporadas de competições importantes. Ao se aproximarem as competições, o volume e a intensidade do treinamento tem que ser reduzido recomendando-se apenas um programa de manutenção, com cargas menores e poucas séries.

Grande parte dos atletas se estressa por excesso de treinamento em época de competições. Se forem acrescentados treinamentos exaustivos com peso, os atletas provavelmente terão a sua performance ameaçada pelo "overtrainig". Já, se for feito um programa específico, levando em conta o nível de condicionamento dos atletas e as suas necessidades de acordo com o esporte que praticam, terão sem dúvida melhora no seu desempenho. Por isso, é muito importante ter o acompanhamento de um bom profissional, que tenha experiência e conhecimento sobre as atividades e intensidades as quais está submetendo os seus atletas.
Quando treinar com peso?


Preferencialmente nos dias em que não houver treinamentos específicos da modalidade que o atleta participa. Caso não seja possível, fazer a musculação horas antes ou depois do seu treinamento. A razão disto é que logo após um treinamento intenso de musculação, os músculos estarão intumescidos pelo fluxo sanguíneo, dificultando tarefas que exijam grande flexibilidade, velocidade e amplitude de movimento, voltando ao normal após uma ou duas horas. O alongamento e relaxamento podem ajudar no "descongestionamento" dos músculos e devem ser realizados.

Além deste trabalho de musculação, o atleta deve ser submetido ao treinamento de flexibilidade e atividades aeróbias diferenciadas para melhoria do seu condicionamento físico e superação de dificuldades e deficiências.